IPC-S arrefece a 0,65% na 3ª quadrissemana de novembro, após 0,70% na 2ª leitura

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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,65% na terceira quadrissemana de novembro, contra elevação de 0,70% na segunda leitura do mês, de acordo com a informação divulgada nesta quarta-feira (23), pela Fundação Getulio Vargas. O indicador acumula avanço de 4,59% em 12 meses, inferior a aceleração de 4,65% na segunda medição de novembro.

Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram queda em suas taxas de oscilação na terceira leitura de novembro. O destaque veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,29% para 0,38%), com peso do item passagem aérea (4,95% para 0,97%).

Saúde e Cuidados Pessoais (1,00% para 0,91%) e Habitação (0,39% para 0,37%) também demonstraram desaceleração em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens de maior impacto foram artigos de higiene e cuidado pessoal (1,99% para 1,60%) e móveis para residência (0,99% para 0,10%), respectivamente.

Entretanto, os grupos Comunicação (-0,62% para -0,32%), Transportes (0,74% para 0,85%), Alimentação (0,88% para 0,95%), Vestuário (0,65% para 0,86%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,17%) apresentaram aumento nas taxas, com influência dos itens combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,05% para -0,33%), gasolina (1,33% para 1,74%), arroz e feijão (-1,25% para -0,77%), roupas masculinas (0,35% para 1,10%) e despachante (-0,05% para 0,21%), nessa ordem.

Sobre as influências individuais, leite tipo longa vida (-5,13% para -4,80%), queijo muçarela (-2,30% para -2,52%), tarifa de telefone móvel (-0,45% para -0,44%) foram os itens que mais colaboraram para o arrefecimento do indicador na terceira quadrissemana, seguidos por manga (-7,12% para -7,92%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,05% para -0,33%).

No sentido oposto, gasolina (1,33% para 1,74%), tomate (19,63% para 18,73%) e plano e seguro de saúde, que repetiu a oscilação de 1,14% da leitura passada, foram os itens que mais levaram para cima, seguidos por cebola (14,98% para 19,15%) e etanol (7,48% para 8,01%).

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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