Inflação segue crescendo e chega a 10,18% para este ano

Foto: h9images/Freepik

Novas estimativas para a economia brasileira foram divulgadas no Boletim Focus de hoje (6), pesquisa semanal do Banco Central (BC). Os números seguem a tendência verificada nas últimas semanas.

Ainda com efeitos para este ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 10,15% para 10,18%. Essa projeção do mercado financeiro foi a 35ª elevação seguida.  Para 2022, a expetativa para o índice aumentou de 5% para 5,02%. Em relação a 2023, a projeção passou de 3,42% para 3,50% e para 2024 permaneceu em 3,10%.

A previsão do mercado financeiro para 2021 com relação à taxa Selic é de que ela seja elevada para 9,25%. Para o fim do próximo ano imagina-se que que a taxa básica chegue a 11,25%. Já para os anos seguintes 2023 e 2024, a projeção é de Selic em 8% ao ano (a última estimativa era 7,75% ao ano) e 7% ao ano, respectivamente.

Foi reduzida de 4,78% para 4,71% a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Para 2022, a expectativa é de progressão de 0,51%. Na última semana, o documento divulgou que esperava expansão era de 0,58%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta aumento no PIB de 1,95% e 2,10%, respectivamente.

Para o economista-chefe do Denarius Samuel Durso, o cenário de estagflação vem se desenhando e ficando cada vez mais provável para o próximo ano. “Em mais uma semana de projeções, o mercado elevou a inflação e reduziu a expectativa para o PIB em 2021 e 2022. Os resultados do PIB recém-divulgados para o terceiro trimestre de 2021 mostram que o país já entrou na recessão técnica, que ocorre quando a economia apresenta redução no crescimento em dois trimestres consecutivos”, destaca.

A cotação do dólar subiu de R$ 5,50 de R$ 5,56 para o fim do ano. Já em 2022 a previsão passou de R$ 5,50 para R$ 5,55.

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