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A inflação oficial no Brasil ficou em 5,79% no ano de 2022, superior à meta projetada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pelo Banco Centra (BC) pelo segundo ano seguido, de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) externados nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A meta estipulada pelo BC era de 3,5% ao ano, com teto de 5%.
O resultado do ano passado foi puxado principalmente pelo grupo Alimentação e Bebidas (11,64%), que teve a maior influência – de 2,41 pontos porcentuais (p.p.) no acumulado do ano.
Logo depois, veio Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de oscilação e 1,42 p.p. de impacto.
Já a variação mais alta veio do grupo Vestuário (18,02%), que teve aumentos superiores a 1% em 10 dos 12 meses do ano.
O grupo Habitação (0,07%) se mostrou quase estável e os Transportes (-1,29%) registraram a maior retração e o impacto negativo mais intenso (-0,28 p.p.) entre os nove grupos apurados.
O IPCA encerrou dezembro com avanço de 0,62%, contra uma aceleração de 0,41% em novembro, também segundo o IBGE.
Redação: Victor Boscato
