Índices de Construção da FGV apontam crescimento da confiança e leve desaceleração na alta dos custos em fevereiro

Foto: @jcomp/Freepik

No segundo mês de 2022, o Índice de Confiança da Construção (ICST) cresceu 0,9 ponto, para 93,7 pontos, divulgou nesta quarta-feira (23) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A elevação é importante para retomada do tombo de 3,9 pontos observados em janeiro.

A elevação do indicador foi influenciada pelo Índice de Expectativas (IE-CST), que acelerou 2,7 pontos, a 97,7 pontos, continuando inferior ao resultado registrado em dezembro (100,8).

O indicador de demanda prevista avançou 4,7 pontos, para 101,1 pontos, e o índice de tendência dos negócios nos seis meses seguintes acelerou 0,6 ponto, para 94,2 pontos.

Na contramão, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,8 ponto, para 89,9 pontos, o nível mais baixo desde julho de 2021 (89,4).

Em relação aos componentes, o mais relevante foi a retração de 1,4 ponto do indicador de carteira de contratos, para 90,0 pontos, menor nível registrado desde junho do último ano (86,6 pontos). Já o índice de situação atual dos negócios apresentou uma ligeira regressão de 0,2 ponto, para 89,9 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da construção progrediu levemente 0,3 ponto porcentual em fevereiro, para 75,2%. O número foi influenciado por elevações de 0,3 ponto porcentual no Nuci de mão de obra, para 76,6%, e de 0,5 ponto no Nuci de máquinas e equipamentos, para 69,2%.

Índice Nacional de Custo da Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), também calculado pela Fundação Getulio Varas (FGV), apresentou inflação de 0,48%, em fevereiro do ano atual. A taxa é menor do que as registradas em janeiro deste ano (0,64%) e em fevereiro de 2021 (1,07%). O INCC – M acumula taxas de 1,12% neste ano e de 13,04% em 12 meses. 

A desaceleração do índice de janeiro na passagem para fevereiro foi influenciada pelos materiais e equipamentos, cuja taxa de inflação diminuiu de 1,05% para 0,56%.

No sentido contrário, tantos os serviços quanto a mão de obra tiveram aumento da taxa de inflação. Os serviços cresceram de 1,28% para 1,69%. Já a mão de obra passou de 0,14% para 0,19%.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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