Índice Nacional da Construção Civil registra 0,56% em fevereiro

Foto:Pixabay/frreepik

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou variação de 0,56% no segundo mês deste ano, ficando 0,16 ponto percentual (p.p.) inferior a taxa observada em janeiro (0,72%), de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando os últimos doze meses, foram para 16,28%, resultado menor do que os 17,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já no ano, o acumulado chegou a marca 1,28%. Já e fevereiro de 2021, o índice foi 1,33%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, registrou um valor de R$ 1.533,96 em fevereiro, sendo R$ 922,86 relativos aos materiais e R$ 611,10 à mão de obra. No primeiro mês do ano, encerrou em R$ 1.525,48.

Em fevereiro, a parcela dos materiais demonstrou oscilação de 0,77%, apresentando elevação de 0,14 p.p. em relação ao último mês (0,63%). Considerando o índice de fevereiro de 2021 (2,35%), ocorreu retração de 1,58 p.p..

Já a mão de obra registrou taxa de 0,23%, e somente um reajuste visto, recuando 0,64 p.p. em relação a janeiro (0,87%). Frente a fevereiro do ano anterior (0,02%), vimos um crescimento de 0,21 p.p..

Em janeiro e fevereiro deste ano, os acumulados são 1,40% (materiais) e 1,10% (mão de obra). Já nos últimos 12 meses, os acumulados registraram 23,29% (materiais) e 7,10% (mão de obra), respectivamente.

A Região Norte, com elevação analisada na parcela dos materiais em cinco estados e reajuste captado no Amapá, apresentou a maior oscilação regional em fevereiro: 0,74%. As outras regiões demonstraram os seguintes resultados: 0,56% (Nordeste), 0,53% (Sudeste), 0,53% (Sul), e 0,52% (Centro-Oeste).

Sobre os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.536,33 (Norte); R$ 1.441,22 (Nordeste); R$ 1.588,16 (Sudeste); R$ 1.608,41 (Sul) e R$ 1.523,16 (Centro-Oeste).

Com crescimento na parcela de materiais, e reajuste vistos nas categorias profissionais, o Amapá, com 4,91%, foi o estado que registrou a mais impactante variação mensal, seguido de Sergipe, com 1,31%, puxada pelo aumento observado nos salários de categorias profissionais, em uma parcela da amostra de construtoras pesquisadas.

(Redação: Victor Boscato e Fernanda Zambianco)

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