Índice de Confiança da Construção retrai 3,9 pontos no primeiro mês do ano

Foto: pvproductions/Freeepik

Com o pior nível desde junho do ano passado (92,4 pontos), em janeiro o Índice de Confiança da Construção (ICST) encolheu 3,9 pontos, chegando a 92,8 pontos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1,1 ponto. Entre os principais motivos para a queda do indicador no período estão a avalição negativa dos empresários em relação aos acontecimentos atuais juntamente das estimativas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) teve regrediu de 2,1 pontos, chegando a 90,7 pontos. O patamar é o pior nível desde julho do último ano, quando apresentou 89,4 pontos. A retração do ISA-CST resultou da combinação do movimento ruim do indicador de carteira de contratos, que diminuiu 2,4 pontos, passando para 91,4 pontos, com a piora do indicador que mede a situação atual dos negócios, que retraiu 1,9 ponto, chegando a 90,1 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) registrou queda de 5,8 pontos, recuando para 95 pontos. Trata-se do pior nível desde o último mês de maio, quando registrou 89,9 pontos. A piora das visões sobre a demanda nos meses seguintes influenciou o resultado.

A retração também perseguiu o indicador que mede a demanda prevista. Foram menos 6,6 pontos, chegando a 96,4 pontos. Em relação ao indicador que estima a tendência dos negócios nos próximos seis meses a queda foi de 4,9 pontos, para 93,6 pontos, sendo o nível mais abaixo desde maio de 2021. Naquela época registrou 90,5 pontos.

Já o Nível de Utilização da Capacidade da Construção (Nuci) regrediu 1,5 ponto percentual (p.p.), para 74,9%. Segundo o Ibre, o Nuci de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamento contribuíram negativamente, com variações de menos 1,2 e menos 1,1 p.p., para 76,3 % e 68,7%”, respectivamente.

Em relação ao indicador de evolução atual da atividade, também foi registrada redução porém, diferente dos demais, segue superior aos 100 pontos. Desde julho do ano passado, há mais empresas da construção que relatam expansão da atividade do que queda.

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