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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central-Brasil (IBC-Br) recuou 0,40% em outubro frente a setembro, com dados ajustados sazonalmente, informou o Banco Central nesta quarta-feira. Trata-se da quarta queda mensal consecutiva, sendo o pior desempenho do mês em sete anos. O recuo apresentado foi maior do que o esperado por analistas, que imaginavam 0,20%.
Em relação ao trimestre móvel até outubro, o IBC-Br encolheu 0,94%. Sobre o mesmo mês de 2020, a queda foi de 1,48%. Já nos três meses até outubro de 2021 sobre um ano antes, o índice aumentou 1,06%.
Ainda assim, o IBC-Br tem alta de 4,99% no acumulado deste ano e ganha 4,19% em 12 meses.
A retração de 0,40% em outubro frente a setembro foi a mais impactante para o mês desde 2014 (-0,60%). Além disso, os números de setembro foram revisados e piorados, agora mostrando regressão de 0,46%, ante contração anterior de 0,27%.
Puxado pela revisão, o IBC-Br registrou recuou de 0,65% no terceiro trimestre, diferentemente dos três meses anteriores e da taxa negativa de 0,14% divulgada inicialmente. O número apresentado acompanha a constatação de uma recessão técnica, já apresentada pelo IBGE no PIB do terceiro trimestre, que desacelerou 0,1%.
O IBC-Br já havia caído 0,45% em agosto e 0,12% no mês de julho. A série de taxas negativas é a maior desde as seis baixas seguidas registradas entre julho e dezembro de 2016.
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