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O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) cresceu 0,6 ponto de dezembro a janeiro, para 113,3 pontos, externou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (31).
Esta é a quarta elevação consecutiva do índice e espelha os debates sobre a política econômica efetiva do novo governo, com possíveis impasses sobre o direcionamento da dívida pública e a inflação, relata a economista da FGV/Ibre Anna Carolina Gouveia.
O IIE-Br é composto por dois componentes. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, formado a partir das dispersões das estimavas para a taxa de câmbio e para o IPCA, encolheu 11,9 pontos em janeiro, para 106,0 pontos, após de ter acelerado um mês antes, registrando em janeiro o patamar mais baixo desde novembro de 2022, quando atingiu 105,1 pontos. Com esse resultado, o componente colaborou negativamente com 2,6 pontos para a oscilação agregada do IIE-Br em janeiro.
Em relação ao outro componente, o IIE-Br Mídia, realiza o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. O componente, que havia recuado no último mês de 2022, cresceu 3,7 pontos, para 113,8 pontos, nível mais alto desde agosto de 2022 (115,1 pontos) e colaborou em 3,2 pontos para o índice agregado.
Redação: Victor Boscato
