Indicador Antecedente de Emprego, do FGV-Ibre, recua em janeiro com a projeção baixa de alta

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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) encolheu 0,8 ponto em janeiro, para 73,9 pontos, após ter acelerado em dezembro. Nas médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 3,0 pontos, para 75,9 pontos, mantendo a trajetória de contração, segundo os dados publicados, nesta terça-feira (07), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).

O economista do FGV-Ibre, Rodolpho Tobler, apontou que o Indicador de Emprego segue em um nível historicamente baixo após uma sequência de resultados negativos no do último ano.

“As expectativas de desaceleração econômica em 2023 também não deixam muitas esperanças de que o indicador volte a sinalizar uma trajetória positiva. Com a pandemia cada vez mais no passado, quem vai ditar o ritmo de recuperação do mercado de trabalho é a atividade econômica”, relata Tobler. 

De acordo com o relatório do Indicador de Emprego, quatro dos sete componentes colaboraram para a retração, com ênfase para os índices que medem a Situação Atual e Tendência dos Negócios de Serviços. Eles foram influenciaram o encolhimento de 0,6 ponto cada um. O indicador de Emprego Previsto de Serviços contribuiu para uma queda de 0,4 ponto.

Redação: Victor Boscato