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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou a 1,95% na segunda prévia do primeiro mês do ano, ante um crescimento de 0,43% para o mesmo período do mês passado, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No último mês de 2021, o IGP-M apresentou uma aceleração de 0,87%, fechando os 12 meses do ano no patamar de 17,78%.
O IGP-M é formado pela composição de três outros indicadores, o Índice Nacional e Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com o peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo na Construção (INCC), compondo os 10% finais.
No segundo decêndio de janeiro, o crescimento verificado no IGP-M foi influenciado, sobretudo, pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que chegou a 2,51% no período, após progredir 0,32% na mesma prévia de dezembro de 2021. No encerramento do último mês, o IPA-M subiu 0,95%.
O economista-chefe do Denarius, Samuel Durso, ressalta que o IPA busca captar a evolução dos preços de produtos agrícolas e industriais. “No segundo decêndio de janeiro, observamos um crescimento significativo do preço do minério, puxando o resultado do IPA no período”. Contudo, ainda na visão do especialista, para o final do mês a expectativa é de que haja a normalização do preço comercializado para a commodity, o que deve desacelerar a expansão do indicador no primeiro mês do ano.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também subiu, passando de um aumento de 0,30% na segunda prévia do último mês de 2021 para 0,57% no mesmo período de janeiro de 2022. Na finalização de dezembro, o indicador apresentou um crescimento de 0,30%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), na contramão dos demais componentes do IGP-M, desacelerou, passando de um crescimento de 0,95% na segunda prévia de dezembro para uma elevação de 0,32% no mesmo período de janeiro de 2021. No fechamento do último mês de 2021, o indicador avançou 0,84%.
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