IGP-M avança a 1,85% na 2ª prévia de abril, ante 0,90% na prévia de março

Foto: @ijeab/Freepik

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou a 1,85% na segunda prévia de abril, de 0,90% na mesma leitura de março, divulgou nesta quarta-feira (20) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Todos os componentes do indicador subiram nesta leitura.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) pulou de 1,08% na segunda prévia do mês de março para 1,95% na prévia de abril, segundo a FGV. Também foi observado aumento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), de 0,46% para 1,67%, e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), de 0,27% para 1,36%.

A disparada dos preços da gasolina influenciou o crescimento IPC-M. Os combustíveis demonstraram grande elevação nos preços, de -1,32% para 8,32%. Tal movimentação motivou um significativo crescimento em todo o grupo Transportes, de 0,10% para 3,72% no período.

Todas as classes de despesa apresentaram progressão, com ênfase para Habitação (0,44% para 1,60%), por conta do gás de botijão (0,75% para 7,47%), e Educação, Leitura e Recreação (0,10% para 0,94%), influenciada pela passagem aérea (0,0% para 4,81%).

Também ocorreu aumento nas taxas os grupos Alimentação (1,42% para 1,62%), com laticínios (0,64% para 2,09%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,02% para 0,40%), influenciado por medicamentos em geral (0,31% para 0,93%); Despesas Diversas (0,30% para 0,59%), com serviços bancários (0,34% para 0,64%); Vestuário (0,79% para 1,11%), com roupas (0,65% para 1,11%); e Comunicação (-0,10% para -0,01%), puxada por tarifa de telefone residencial (-1,26% para 0,36%).

Outros itens que puxaram o avanço do IPC-M na segunda prévia de abril, além do gás de botijão e gasolina, foram o tomate (10,90% para 21,23%), a tarifa de eletricidade residencial (0,19% para 1,79%) e o aluguel residencial (0,89% para 2,28%).

Na outra ponta, a FGV ressalta as influências de plano e seguro de saúde (-0,49% para -0,50%), banana prata (-1,62% para -7,17%), músculo (-0,54% para -3,17%), bombons e chocolates (0,90% para -1,49%) e alcatra (1,60% para -1,04%).

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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