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O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) obteve um recuo além das expectativas em novembro, sendo puxado pelos preços dos grandes commodities, segundo dados informados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
No mês de novembro, o índice registrou deflação (quando há queda nos preços) de 0,58% após alta de 1,60% em outubro, acumulando crescimento de 16,28% no ano e de 17,16% em 12 meses.
Influenciaram o indicador principalmente o minério de ferro (4,29% para -24,98%), a soja (-0,38% para -3,73%) e o milho (-4,45% para -5,15%), demonstrarando retração.
O subíndice das Matérias-Primas Brutas decaiu 6,40% em novembro, após alta de 0,75% em outubro. Já as classes de Transportes (de 1,31% para 3,07%) e Habitação (de 0,37% para 0,56%) registraram aumento nas taxas de variação. A gasolina, pulou de 2,73% para 7,44%, e condomínio residencial de 0,39% para 1,43%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo-Disponibilidade Interna (IPA-DI), que responde por 60% do IGP-DI, regrediu 1,16% em novembro, seguindo uma elevação de 1,90% no último mês. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,08% em novembro, frente 0,77% em outubro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou em novembro, com progressão de 0,67%, ante 0,86% no mês anterior. Vale lembrar que o índice abrange somente 10% do IGP-DI.
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