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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou retração de 1,22% em setembro, após uma diminuição de 0,55% em agosto, externou nesta quinta-feira (6), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador demonstrou uma queda mais acentuada do que o intervalo das estimativas do mercado financeiro, que projetavam um encolhimento um recuo entre 0,97% e 0,74%, com mediana negativa de 0,84%, segundo as instituições apuradas pelo Projeções Broadcast.
Com o resultado, o IGP-DI acumula uma alta de 5,54% no ano. Em 12 meses, ocorreu avanço de 7,94%.
A FGV também publicou ainda os resultados dos três indicadores que englobam o IGP-DI. O IPA-DI, que corresponde ao atacado, teve diminuição de 1,68% em setembro, contra uma retração de 0,63% em agosto. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,02% em setembro, após encolhimento de 0,57% em agosto. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, registrou alta de 0,09% em setembro, depois da elevação também de 0,09% em agosto.
Os arrefecimentos nos preços da gasolina (-8,68%), leite tipo longa vida (-13,35%) e etanol (-12,60%) puxaram o ranking de contribuições negativas para a inflação no varejo medida pelo IGP-DI de setembro, externou a FGV. No entanto, os avanços nas passagens aéreas (23,75%), aluguel residencial (1,63%) e plano de saúde (1,15%) seguraram a inflação ao consumidor em terreno positivo no mês.
Quatro das oito classes de despesa do IPC-DI apresentaram taxas de oscilações mais altas: Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% em agosto para 4,36% em setembro), Transportes (de -3,56% para -2,63%), Habitação (de -0,09% para 0,40%) e Comunicação (de -1,03% para -0,52%). Ocorreu influência dos itens: passagem aérea (de 2,07% para 23,75%), gasolina (de -11,62% para -8,68%), tarifa de eletricidade residencial (de -2,33% para -0,07%) e tarifa de telefone móvel (de -2,26% para 0,13%).
No sentido contrário, as taxas foram mais baixas nos grupos Alimentação (de 0,07% para -0,29%), Despesas Diversas (de 0,36% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,77% para 0,59%) e Vestuário (de 0,53% para 0,38%). Nestes grupos, se destacaram foram os itens: laticínios (de 2,64% para -4,86%), cigarros (de 2,45% para 0,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,65% para 0,49%) e roupas (de 0,69% para 0,24%).
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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