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O Fundo Monetário Internacional diminuiu sua estimativa de expansão da economia dos Estados Unidos em neste ano. Justificando pressões inflacionárias, o fundo contraiu a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) americano de 2,9% para 2,3%.
“As pressões salariais e de preços são amplas”, afirmou o FMI ao comentar a redução da previsão. “Essas pressões se espalharam rapidamente por toda a economia. As expectativas da inflação no longo prazo começaram a subir e as perspectivas de inflação de curto-prazo vão aumentar ainda mais”.
Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, relatou na última terça-feira (12) que a economia global estava encarando um “risco crescente de uma crise da dívida” à medida que se recupera da pandemia de covid-19, enfrenta um dólar historicamente alto e um aperto nas políticas monetárias.
O relato foi feito durante um fórum organizado pela Devex, um grupo de especialistas em desenvolvimento. Georgieva informou que 30% dos mercados emergentes e em desenvolvimento e 60% dos países de baixa renda estão próximos de patamares preocupantes de dívidas públicas.
A fala da diretora-gerente do FMI acontece em uma época em que os países em desenvolvimento enfrentam um desafio para pagar suas dívidas, um problema acrescido pelo crescimento das taxas de juros no mundo e um dólar forte, que sobe os custos dos empréstimos.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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