Fernando Haddad discute taxação do setor de apostas em encontro com empresas

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Redação: Victor Boscato

Nesta terça-feira (14), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe representantes de empresas de apostas para discutir a possibilidade de taxar o setor. O encontro acontece em Brasília e tem como objetivo debater a criação de um imposto específico para empresas que atuam nesse ramo.

A reunião contará com a participação de representantes da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Betano, Conta Zap e Zap Bets, BetNacional, GaleraBet, Vai de Bet e F12 Bet.

A ideia de taxar o setor de apostas não é nova e tem ganhado cada vez mais força no Brasil, especialmente após a legalização dos jogos de azar no país. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prática, que estava proibida desde 1946. Desde então, várias empresas têm surgido no mercado, movimentando bilhões de reais.

A proposta de Haddad é que as empresas de apostas paguem um imposto de 5% sobre o faturamento bruto, que seria destinado para investimentos em áreas como saúde, educação e segurança pública. Segundo o pré-candidato, essa seria uma forma de garantir que o setor contribua para o desenvolvimento do país.

No entanto, a ideia de taxar o setor de apostas é polêmica e divide opiniões. Enquanto alguns defendem que as empresas devem pagar impostos como qualquer outro negócio, outros acreditam que a criação de um imposto específico pode prejudicar o desenvolvimento do setor.

Além disso, há também o debate sobre a legalização dos jogos de azar em si. Enquanto alguns defendem que essa é uma forma de gerar empregos e aumentar a arrecadação do país, outros argumentam que isso pode estimular a lavagem de dinheiro e o crime organizado.

Independentemente da posição de cada um sobre o assunto, é importante que o debate sobre a taxação do setor de apostas continue. Afinal, estamos falando de um mercado que movimenta bilhões de reais e que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento do país. Resta saber se a criação de um imposto específico é a melhor forma de garantir que as empresas contribuam para o bem-estar da sociedade como um todo.