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O endividamento e a inadimplência das famílias brasileiras cresceram novamente em julho, de acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com a elevação, os indicadores registraram o maior nível desde 2010, quando a pesquisa foi iniciada.
Segundo o levantamento, 78% das famílias brasileiras estão endividadas, e 29% estão com contas atrasadas – aumento de 0,7% e de 0,5%, respectivamente, frente a junho.
Em relação ao percentual da renda das famílias comprometido com dívidas, continuou em 30,4%, mesmo nível desde abril – mas 22% dos brasileiros estão com mais da metade dos rendimentos afetados com dívidas.
Também que ocorreu um ligeiro avanço, de 10,6% para 10,7%, na parcela das famílias que relatam que não terão condições de pagar as contas atrasadas.
Esse grupo é formado principalmente entre os consumidores que não finalizaram o ensino médio (13%), que também foram os que mais necessitaram atrasar pagamentos no próprio mês de julho (33,3%).
Tanto as famílias com renda superior a dez salários mínimos quanto as que recebem um valor inferior a esse patamar viram o endividamento acelerar em julho. No primeiro grupo, a contratação de dívidas avançou 0,8%, enquanto no segundo a elevação foi de 0,6%.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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