Emprego: Brasil gera 324.112 empregos em novembro e desemprego recua para 12% em outubro

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O mercado de trabalho brasileiro demonstrou, em outubro, a mesma tendência dos últimos meses, espelhando o momento da economia brasileira. A taxa de desemprego caiu no período entre agosto e outubro para 12,1%, ante 13,7% do trimestre passado. Com isso, o número de desempregados ficou em 12,9 milhões de pessoas. Os dados são da Pnad Contínua divulgada nesta terça-feira (28), pelo IBGE.

A taxa de desemprego chegou a ficar perto de 16% durante o período mais crítico da pandemia. Com a vacinação em estado de aplicação, o número de empregos voltou a subir. Porém, a renda do trabalhador proveniente do trabalho diminui.

O rendimento real encolheu 4,6% frente ao trimestre anterior, retraindo de 2.566 reais para 2.449 reais. Na comparação com o igual período do ano anterior, a regressão é ainda maior, de 11,1%. Já a massa de rendimento foi de R$ 225 bilhões e continuou estável em comparação aos dois trimestres passados.

Na comparação com o trimestre passado, três importantes categorias de emprego caíram no rendimento: empregado com carteira de trabalho assinada (-3,6%), empregado sem carteira de trabalho assinada (-8,9%) e empregado no setor público (-5,8%). Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, as seis principais posições de ocupação também registraram recuo nos seus rendimentos: empregado com carteira de trabalho assinada (-8,0%), empregado sem carteira trabalho assinada (-11,9%), trabalhador doméstico (-5,1%), empregado no setor público (-10,6%), empregador (-15,0%) e trabalhadores por conta própria (-4,0%).

No setor privado, o contingente de empregados sem carteira cresceu 9,5% (ou 1,0 milhão de pessoas). Essa área, no trimestre finalizado em outubro, somava 12 milhões de trabalhadores. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos sem carteira aumentou 8,0%, e o de empregadores sem CNPJ, 7,4%. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,7%, o que corresponde a 38,2 milhões de trabalhadores informais no país.

Ainda analisando a questão do emprego no país, segundo os dados do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou recentemente as Estatísticas Mensais do Emprego Formal – o Novo Caged – o Brasil gerou 324.112 empregos com carteira assinada no mês de novembro. No total o país chegou a marca de 1.772.766 de contratações e 1.448.654 de demissões no mês.

A quantidade de empregos formais no país chegou a 41.551.993, em novembro, o que representa um aumento de 0,79% em relação ao mês anterior. Trata-se do o terceiro melhor mês do ano na geração de empregos formais. O primeiro foi fevereiro, que teve 389.679 novas vagas, e o segundo foi agosto, com 375.284 postos de trabalho criados.

Os trabalhadores por conta própria subiram em 2,6%, chegando a marca de 25,6 milhões. São 638 mil pessoas a mais nesta categoria. Já o crescimento dos trabalhadores domésticos foi de 7,8% também na comparação com o trimestre finalizado em julho, o que representa um acréscimo de 400 mil pessoas. A maior parcela do aumento também veio do trabalho informal: 308 mil foram contratados sem carteira de trabalho assinada.

O número de ocupados no comércio subiu 6,4%, o que representa 1,1 milhão de pessoas acrescidas trabalhando no setor. Já o crescimento da indústria foi de 4,6%, ou mais 535 mil pessoas. Na mesma época, mais 500 mil pessoas passaram a trabalhar no segmento de alojamento e alimentação (11,0%). Na construção, houve elevação de 6,5% na ocupação (ou 456 mil pessoas).

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