Desemprego registra 9,3%, menor patamar desde 2015, e afeta 10,1 mi de pessoas

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A taxa de desocupação no trimestre de abril a junho registrou 9,3%, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua externados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o nível mais baixo para o período desde 2015.

A população desocupada é projetada em 10,1 milhões de pessoas, o que corresponde a 1,9 milhões de indivíduos a menos do que nos três meses anteriores. Já a população ocupada é de 98,3 milhões, elevação de 3,1% em comparação ao trimestre anterior. É o contingente mais elevado desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Na última divulgação, a taxa de desocupação foi estimada em 9,8% no trimestre finalizado em maio, também a menor taxa para o período desde 2015.

Em relação ao mercado informal, o número de pessoas ficou em 39,3 milhões, o mais alto da série histórica, iniciada em 2016. Frente ao trimestre anterior, ocorreu avanço de 2,8%.

“Nesse segundo trimestre, houve a retomada do crescimento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que havia caído no primeiro trimestre. Além disso, outras categorias principais da informalidade, que são os empregados sem carteira no setor privado e os trabalhadores domésticos sem carteira, continuaram aumentando”, disse Adriana Beringuy, do IBGE.

O rendimento médio no período foi de R$ 2.652, equilibrado em relação ao último trimestre, mas recuando 5,1% desde o início de 2022.

“Embora não haja aumento no rendimento médio dos trabalhadores, houve crescimento da massa de rendimento porque o número de pessoas trabalhando é bastante elevado”, ressaltou Adriana Beringuy.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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