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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou contração de 2,1 pontos em janeiro contra dezembro deste ano, para 88,6 pontos, publicou nesta quarta-feira (01), a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o patamar mais baixo para o indicador desde março do ano retrasado, quando ficou em 85,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador teve contração de 3,2 pontos no mês.
Segundo a FGV, a retração na confiança composta dos diferentes setores empresariais “reflete a continuidade da tendência de desaceleração da atividade econômica iniciada no quarto trimestre de 2022 e as expectativas pouco otimistas para a evolução da economia no curto prazo”.
“A piora do ambiente de negócios ocorre de forma disseminada entre os setores, mas é percebida de forma mais acentuada nos segmentos do Comércio e de Serviços. Em relação ao futuro, as expectativas continuam piorando no horizonte de três meses, mas deram sinais de melhora nas previsões para os seis meses seguintes”, relata nota divulgada pela entidade.
O ICE é composto por dois componentes principais. Em janeiro, o rumo negativo do indicador agregado foi influenciado principalmente pela deterioração das avaliações sobre a situação corrente dos negócios, já que o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) encolheu 4,3 pontos, para 90,9 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-E), por sua vez, caiu 1,9 ponto, para 86,0 pontos. Mesmo que tenha retraído menos, registrou o nível mais fraco desde março de 2021, quando ficou em 85,2 pontos.
Redação: Victor Boscato
