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A confiança dos consumidores brasileiros encolheu no mês de novembro pela segunda vez consecutiva e foi ao menor patamar desde agosto, uma vez que avançou o pessimismo sobre as finanças familiares, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta quinta-feira (24).
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV registrou retração no mês de 3,3 pontos e foi a 85,3 pontos, com deterioração das avaliações tanto sobre o momento atual quanto das projeções em relação aos meses seguintes.
“Passado o efeito das transferências de renda, os consumidores de baixa renda voltam a se sentir menos satisfeitos sobre a situação financeira familiar e a revisar suas expectativas para baixo nos próximos meses”, disse em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.
Após três meses de elevação, o Índice de Situação Atual (ISA) contraiu 3,7 pontos, para 70,8 pontos, o menor nível desde julho deste ano. Já o Índice de Expectativas (IE) regrediu 2,7 pontos, para 96,0 pontos.
“Mesmo com uma queda das perspectivas sobre a inflação e um efeito ainda positivo no mercado de trabalho, há um aumento do pessimismo sobre as finanças familiares nos próximos meses. É possível que ainda exista algum espaço para o consumo pelas famílias de maior poder aquisitivo, mas dada as condições macroeconômicas, sua sustentação nos próximos meses acaba sendo uma tarefa difícil”, acrescentou Bittencourt.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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