Confiança do consumidor cresce 5,4 pontos em setembro contra agosto

Foto: Freepik

A confiança do consumidor cresceu 5,4 pontos no mês de setembro contra agosto, na série com ajuste sazonal, externou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 89,0 pontos, no maior patamar desde janeiro do ano retrasado, quando estava em 90,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice acelerou 3,3 pontos.

“A confiança dos consumidores sobe pelo quarto mês consecutivo, influenciada pelas perspectivas mais otimistas em relação aos próximos meses, que pela primeira vez atingem os 100 pontos desde março de 2019. Tal resultado parece estar relacionado com a queda nas expectativas de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses e um aumento do otimismo em relação ao mercado de trabalho”, disse Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

No mês de setembro, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,6 ponto, para 73,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE) acelerou 7,6 pontos, para 100,2 pontos, nível mais elevado desde dezembro de 2019.

A percepção sobre a situação econômica cresceu 2,5 pontos, para 82,3 pontos, maior patamar desde fevereiro de 2020. A avaliação sobre a situação financeira da família acelerou 0,8 ponto, para 64,9 pontos, nível ainda fraco em termos históricos.

O quesito que mais colaborou para a elevação da confiança no mês foi o que calcula o otimismo das famílias em relação à situação financeira nos próximos seis meses, com elevação de 10,4 pontos, para 100,8 pontos.

O componente que mede a situação econômica como um todo avançou 6,1 pontos, para 115,4 pontos. A intenção de compra de bens duráveis teve elevação de 5,4 pontos, acumulando alta de 16,7 pontos nos dois últimos meses, para 84,4 pontos.

A análise por faixa de renda apontou que o resultado positivo sofreu mais influência pelos consumidores com maior uma renda maior, cuja confiança segue superior aos 90 pontos, sinalizou a FGV. O indicador de confiança acelerou mais para as famílias com renda mensal entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, com aumento de 10,7 pontos para 98,3 pontos. Entre as famílias com renda mensal até R$ 2.100,00, o indicador cresceu 1,3 ponto, para 76,3 pontos.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

Contato: [email protected]