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No mês de dezembro, a confiança do consumidor cresceu 0,6 ponto ante novembro, na série com ajuste sazonal. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chegou a 75,5 pontos.
Apesar do leve crescimento registrado no mês, o índice finaliza 2021 com acúmulo de queda de 2,6 pontos. Na média móvel trimestral, após três meses consecutivos de queda, o índice caiu 0,1 ponto.
Entre os fatores que compõe o indicador, o Índice de Situação Atual (ISA) encolheu 1,3 ponto em dezembro, para 65,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) elevou 2,0 pontos, para 83,4 pontos.
A deterioração da situação financeira das famílias resultou na piora da avaliação dos consumidores sobre a situação atual. O item que mede a satisfação sobre as finanças pessoais cedeu 2,9 pontos, para 59,2 pontos. O componente que mede a percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual variou 0,3 ponto, subindo para 72,8 pontos, mantendo-se levemente estável.
Em relação às expectativas para os meses seguintes, o item que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar cresceu 5,5 pontos, para 85,5 pontos. O componente que mostra as expectativas sobre a situação econômica melhorou 3,8 pontos, para 104,1 pontos. Por outro lado, o ímpeto de compras para os próximos meses continuou regredindo pelo quarto mês seguido, com retraimento de 3,6 pontos para 62,8 pontos.
Houve acomodação da confiança para os consumidores de menor renda familiar (que recebem até R$ 4.800 mensais) em dezembro, mas evolução para as famílias nas duas faixas superiores de renda, acima de R$ 4.800 mensais. Em relação as famílias mais ricas, com renda acima de R$ 9.600,00, o ICC subiu 2,3 pontos, ultrapassando 85,3 em novembro para 87,6 em dezembro. Já na renda mais baixa, que recebe até R$ 2 100,00 mensais, o ICC ficou em 63,7 pontos, elevação de 0,6 ponto ante o mês de novembro.
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