Confiança de Serviços cresce 2,1 pontos em maio contra abril, para 98,3 pontos

Foto: Freepik

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) acelerou 2,1 pontos de abril para maio, na série com ajuste sazonal, para 98,3 pontos, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 3,0 pontos.

“A confiança do setor de serviços segue em trajetória favorável pelo terceiro mês consecutivo. A alta desse mês foi, mais uma vez, influenciada tanto pela melhora na percepção do volume de serviços no mês quanto pela evolução favorável das expectativas. Outros pontos positivos são a aproximação do nível neutro de 100 pontos e a disseminação entre os segmentos”, disse Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Situação Atual (ISA-S) cresceu 2,1 pontos, para 98,1 pontos, maior patamar desde dezembro de 2013, quando registrou 99,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) acelerou 1,9 ponto, para 98,5 pontos. No mês de maio, ocorreu ainda a melhora na confiança em nove dos 13 segmentos apurados.

“No curto prazo, ainda é possível imaginar uma continuidade da trajetória positiva com a liberação de recursos que podem estimular a demanda, recuperando assim, as perdas ocorridas ao longo da pandemia. No médio e longo prazo, o ambiente macroeconômico desfavorável parece ser um fator impeditivo”, acrescentou Tobler.

A elevação do Índice de Situação Atual (ISA-S) nos últimos três meses colaborou em elevar ao patamar positivo o resultado da confiança em médias móveis trimestrais. De acordo com a FGV, de 2021 para 2022, a retomada do ISA-S iniciada no início do último ano vinha desacelerando, mas a virada para o segundo trimestre foi positiva motivada pelas últimas crescentes.

“No mesmo período, o Indicador de Desconforto (composto pela média das parcelas padronizadas, demanda insuficiente, taxa de juros, problemas financeiros, pandemia, fatores políticos e econômicos como limitações a melhoria dos negócios) também mostra sinais de recuperação e agora o indicador em médias móveis trimestrais registra a menor distância desde o início da pandemia para o ISA-S na mesma métrica (21,6 pontos, em médias móveis trimestrais)”, relatou a FGV.

Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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