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A produção brasileira de milho expandirá 30,1% em 2022 e registrará um total de 113,3 milhões de toneladas, influenciado por uma segunda safra também histórica, com 86,1 milhões de toneladas de milho produzidas (+41,8%), aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu último relatório da temporada.
O Brasil tende a exportar cerca de 40 milhões de toneladas de milho, frente às 20,8 milhões de toneladas do último ano.
“O mercado mundial está concentrado na safra dos Estados Unidos e na forte queda na Europa, mas o milho brasileiro o deixa mais confortado quanto à disponibilidade do cereal. Sem essa safra, a tendência altista do preço seria muito maior”, comentou à AFP Paulo Molinari, analista da Safras e Mercado.
Afetada por uma forte estiagem, a China, grande produtora e consumidora de milho, avançou nas negociações com o Brasil em maio e concordou em assinar um contrato para abrir seu mercado ao cereal brasileiro, cedendo por um tempo a certas exigências fitossanitárias vinculadas aos sistemas de manejo da cultura.
Em relação a Europa, “está comprando um pouco mais de milho brasileiro do que o normal, principalmente Espanha, Portugal e Holanda”, diz Molinari.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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