Balança comercial registra superávit de US$ 4,04 bilhões em fevereiro

Foi divulgado pelo Ministério da Economia que a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 4,049 bilhões em no segundo mês de 2022. O resultado apresentado só se torna superávit quando as exportações ultrapassam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

O Ministério destacou que os dados apresentados não sofreram nenhuma influência do conflito na Ucrânia.

De acordo com o Governo, ao todo as exportações somaram US$ 22,913 bilhões; Já as importações somaram US$ 18,863 bilhões. Segundo o Ministério da Economia, esse foi o maior saldo comercial, para fevereiro em cinco anos.

Em relação à parcial do primeiro bimestre deste ano, segundo dados oficiais, o saldo comercial positivo chegou a US$ 3,835 bilhões. Isso equivale a um crescimento de 137,3% frente com o mesmo período do último ano, quando o superávit alcançou US$ 1,616 bilhão.

Em janeiro e fevereiro as vendas externas chegaram a US$ 42,548 bilhões, com elevação de 29% frente a mesma época do ano passado. Já as compras do exterior arrecadaram um total de US$ 38,713 bilhões, com aumento de 23,8%.

As exportações, pela média diária, apresentaram avanço de 32,6% em no segundo mês na comparação com o mesmo período de 2021, e bateram recorde de fevereiro. Sobre as compras do exterior, aceleraram 22,9% nesta comparação, e também foram as superiores, para fevereiro, desde o início da série histórica, em 1989, 33 anos atrás.

Houve elevação das exportações de 114,2% nas vendas da agropecuária, crescimento de 3,7% da indústria extrativa e avanço de 29% da indústria de transformação em fevereiro.

Os principais destinos das exportações em fevereiro são, China, Hong Kong e Macau (+11,5%, para US$ 6,03 bilhões), União Europeia (+50,1%, para US$ 3,51 bilhões), Estados Unidos (+34,4%, para US$ 2,49 bilhões), Argentina (+30,4%, para US$ 1,04 bilhão).

As importações, registraram retração no setor agropecuário (-2,7%), acréscimo de 142,3% nas aquisições da indústria extrativa e aceleração de 17% nas compras do exterior da indústria de transformação no início do ano, em janeiro.

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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