Atividade e emprego na indústria da construção aceleram de julho para agosto

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A construção civil apresentou um crescimento da atividade e do emprego entre os meses de julho e agosto. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (20) da Sondagem Indústria da Construção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice da evolução do nível de atividade da construção atingiu 55 pontos em agosto.

É o terceiro mês consecutivo de alta. Na sondagem passada, o indicador estava em 52,5 pontos. Superior a linha divisória dos 50 pontos, o número sinaliza avanço da atividade.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, é a mais impactante e disseminada aceleração no indicador de emprego da construção desde que o índice passou a ser mensal, em janeiro de 2011. “A expansão foi registrada em todos os setores da construção, em especial no setor construção de edifícios, que puxou o resultado geral da construção para cima”, relata.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) não oscilou na passagem de julho para agosto e seguiu em 68%. É o mais alto patamar de utilização da capacidade para o mês de agosto desde 2013.

Segunda prévia de setembro do INCC

O arrefecimento do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) de 0,54% para 0,07% na segunda prévia de setembro, contra a mesma leitura de agosto, foi influenciado pela deflação de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,33% para -0,07%) e o esfriamento da inflação de Mão de Obra (0,75% para 0,22%). Os dados são da FGV.

Em relação as aberturas, o subíndice referente a Materiais e Equipamentos encolheu 0,17%, ante elevação de 0,26%, enquanto Serviços registrou avanço de 0,44%, ante aceleração de 0,72% na segunda prévia de agosto.

As maiores pressões que levaram o INCC-M para baixo na segunda prévia de setembro vieram de vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,12% para -3,47%), argamassa (0,00% para -1,44%) e tubos e conexões de PVC (-0,33% para -0,98%), seguidor por tubos e conexões de ferro e aço (-3,52% para -0,69%) e condutores elétricos (-1,93% para -0,87%).

No outro lado, colaboraram para a elevação do índice os itens massa de concreto (2,55% para 2,96%), ajudante especializado (0,75% para 0,21%) e metais para instalações hidráulicas (1,19% para 1,02%), além de elevador (0,84% para 0,44%) e esquadrias de alumínio (0,50% para 0,80%).

(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)

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