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O governo tomou a decisão de realizar um reajuste linear de 5% a todos os servidores do Executivo. A ideia foi decidida em reunião no Palácio do Planalto na tarde de quarta-feira (13).
Os 5% não recuperam as quedas inflacionárias se considerarmos oo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede o IPCA, a inflação acumulada é de 11,3%.
O valor projetado da medida é de cerca de R$ 6,5 bilhões. Porém, como o governo tem somente R$ 1,7 bilhão no orçamento de 2022 para esse fim, terá de realizar cortes em outras áreas para conseguir encaixar a despesa na regra do teto de gastos públicos.
A ideia inicial do presidente Jair Bolsonaro era efetuar reajuste só para os servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e de agentes penitenciários.
Porém a divulgação dessa intenção no começo do ano levou a protestos de várias categorias de servidores, que realizaram pressão convocando paralisações e operações-padrão.
O governo tinha quatro possibilidades que estavam sendo estudadas e o reajuste linear de 5% foi a que se concretizou. As outras três possibilidades eram: reajuste zero para todos, R$ 400 em vale-alimentação para os funcionários públicos ou dividir o limite autorizado no orçamento para reajustes, de R$ 1,7 bilhão, para algumas categorias (policiais, servidores de Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União, a CGU).
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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