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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou inflação de 1,35% em março de 2022. A taxa é maior do que 0,28% observado no mês passado. Com o resultado, o IPC-S acumula inflação de 9,68% em 12 meses.
Nesta pesquisa, todas as oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aumento em suas taxas de oscilação. A maior colaboração para o resultado do IPC-S veio do grupo Transportes cuja taxa de oscilação saltou de 1,37%, na terceira quadrissemana de março de 2022 para 2,51% na quarta quadrissemana de março. Nessa classe de despesa, vale ressaltar o comportamento do item gasolina, cujo preço oscilou 5,08%, contra 1,94% na última edição do IPC-S.
Também demonstraram crescimento em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,90% para 1,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,67%), Alimentação (1,82% para 1,99%), Despesas Diversas (0,30% para 0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,29%), Comunicação (-0,13% para -0,11%) e Vestuário (0,96% para 1,04%).
Dentro das classes de despesas, a FGV salienta o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,89% para 1,60%), passagem aérea (0,00% para 3,26%), panificados e biscoitos (1,27% para 1,64%), serviço religioso e funerário (0,64% para 0,95%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,64% para 0,93%), tarifa de telefone residencial (-1,17% para -0,83%) e roupas infantis (0,70% para 1,02%).
Na próxima segunda-feira (4), será externada a inflação por capital apurada no período. A próxima pesquisa do IPC-S, relativa à chamada primeira quadrissemana de abril, será divulgada no dia 8, com segmentação regional no dia 11, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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