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Pela sétima semana consecutiva os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de inflação para 2022, que cresceu ligeiramente de 5,56% para 5,60%, segundo o relatório Focus, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Banco Central (BC). Os dados foram colhidos na última semana, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Caso a projeção se realize, será o segundo ano consecutivo de estouro da meta de inflação. No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 10,06%, o maior desde 2015.
Para 2023, o mercado financeiro aumentou levemente de 3,50% para 3,51% a estimativa de inflação. Para o período, a meta de inflação foi estabelecida em 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se variar entre 1,75% e 4,75%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado financeiro seguiu a previsão de expansão do PIB deste ano equilibrado em 0,30%. Para o ano que vem, o mercado manteve a estimativa de crescimento do PIB em 1,50%.
Sobre a taxa Selic, também foi mantida pelo mercado financeiro a projeção para a taxa básica de juros da economia, em 12,25% ao ano para o fim de 2022. No momento, a taxa Selic está em 10,75% ao ano, inaugurando no patamar de dois dígitos após quatro anos e meio.
Sobre o encerramento de 2023, a estimativa do mercado para a taxa Selic seguiu equilibrada em 8% ao ano. De tal maneira, o mercado financeiro continua projetando retração dos juros no ano no próximo ano.
O Relatório também apresentou dados sobre o câmbio, o dólar no final de 2022 continuou em R$ 5,50. Para o fim de 2023, recuou de R$ 5,36 para R$ 5,31 por dólar.
Para o saldo da balança comercial, a expectativa para o ano atual cresceu de US$ 63,53 bilhões para US$ 64 bilhões de resultado positivo. Para 2023, a projeção dos especialistas encolheu de US$ 52,80 bilhões para US$ 51,60 bilhões de superávit.
(Redação: Victor Boscato – Supervisionado por: Fernanda Zambianco)
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