Caged: Brasil gera 155 mil vagas de emprego em janeiro

Foto:Yanalya/Freepik

O setor de serviços foi responsável por 102.026 vagas e indústria, por 51.419

Em janeiro foi computada a abertura líquida de 155.178 vagas de trabalho com carteira assinada segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Ministério da Economia. O saldo de janeiro é resultado de um total de 1.777.646 contratações e 1.622.468 demissões. Dessa forma, o país atinge 40.833.533 empregos formais, um aumento de 0,38% em relação ao estoque do mês anterior.

Ainda que lenta, a recuperação é muito relevante para o cenário brasileiro. “Esse resultado se mostra importante, tendo em vista os altos índices para a taxa de desocupação da economia brasileira desde antes da pandemia. Temos observado uma melhoria gradativa na geração de emprego formal e informal no mercado brasileiro, mas a desocupação ainda está em patamares elevados para um crescimento sustentável da economia”, comentou Samuel Durso, economista-chefe do Denarius.

Outra vez a geração de empregos no mês foi influenciada pelo desempenho do setor de serviços, com 102.026 novos postos formais, seguido pela indústria geral, que fomentou o mercado com 51.419 vagas.

Entre as outros setores da economia apurados, foram 36.809 contratações na construção civil e 25.014 vagas na agropecuária. Já o comércio encerrou 60.088 postos em janeiro, com o usual fechamento de vagas temporárias de fim de ano.

Sobre o levantamento regional, em janeiro, 20 unidades da Federação apresentaram resultado positivo no Caged e sete demonstraram encerramento de postos. O desempenho que mais impactou positivamente novamente foi observado em São Paulo, com a geração de 48.355 vagas de trabalho. Já o maior resultado negativo foi o do Rio Grande do Norte, que apresentou queda de 2.430 postos em janeiro.

O salário médio de contratados nos empregos com carteira assinada subiu dos R$ 1.805,35 no último mês do ano passado para R$ 1.902,59 em janeiro. “Os resultados do Caged ainda mostram uma melhoria no salário médio de quase todas as atividades econômicas, com destaque para o setor de serviços, com crescimento de 8,59%. Isso se mostra extremamente importante pois temos observado, pela Pnad, outra base de dados com informações mais completas sobre o mercado de trabalho, uma contínua redução da remuneração média dos brasileiros”, explicou Durso.

(Redação: Victor Boscato e Fernanda Zambianco)

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